11 maio 2012

Errar é humano mesmo?

Por diversas vezes defendi a posição quanto ao erro. A qual sempre reproduzi em meus discursos  reafirmando que errar é humano e continuo defendendo essa linha de raciocínio. Acredito que o ser humano é falho, equivocado e até displicente por vezes. Agora, o erro num contexto político realmente tem suas nuanças. Todos nós estamos cansados de uma política fictícia no discurso, no fazer, pseudo-idealista, falsa, hipócrita. Notório é que ela nos tem dado motivos em grande quantidade há muito tempo para tal pensamento fortalecer-se e fixar-se no imaginário popular. 
Paralelamente a isso, conversava essa semana, por duas vezes com o motorista que compõe a equipe de trabalho da qual faço parte, sobre a gentileza. Esta coisa - não se sabe ao certo como defini-la - há muito perdida e rara de encontrar. Acordávamos num ponto: acreditamos que ela exista, está por ai, as escondidas, tímida, com medo da reação das pessoas ao vê-la, entendê-la, senti-la, experimentá-la. Trago esse exemplo pois, como acreditamos e acreditaremos sempre na verdade indubitável de que a gentileza existe e é possível ser praticada, também acredito nas pessoas de boa fé, que erram e que sentem uma enorme aflição com seus erros. Pessoas que batalham por verdadeiros ideais, provenientes de lutas, de crenças, de conquistas por vezes humildes porém grandiosas. Essas pessoas, assim como a gentileza, estão por ai, necessitam ser protagonistas e por vezes são meras coadjuvantes de suas histórias. Afirmo isso pois o erro se dá, por muitas vezes, em virtude da ausência de informação. Todavia o erro existe e está ai a espreita, esperando o momento certo de agir. 

Na leitara que estou prestes a concluir, de Augusto Cury em O Código da Inteligência vejo claramente a correlação de nossas falhas com a psique humana. Entendo os fatores que nos levam a permitirmo-nos  o erro tal como descrevo aqui. Contudo, essa compreensão ainda há que se maturar, que avançar e crescer pois como todo bom ser humano necessito de mais compreensão, de aprendizado, de humildade (sempre) para reconhecer meus erros e buscar com eles o crescimento que tanto desejo. Só conseguirei alcançar meus ideais se eu crescer com meus erros e acreditem, tenho me esforçado ao máximo em busca desse crescimento.
Por fim, necessito externar meus sinceros desejos de desculpas pela falha cometida. Desculpas não para alimentar meu ego, ou para mostrar a alguém que reconheço a falha. As desculpas eu devo e sempre deverei, aos amigos, familiares, colegas de trabalho, pessoas que depositam confiança em mim, que acreditam nas minhas intenções, no meu esforço. Isso me basta. Também aos colegas de trabalho que desdobram uma dedicação impar na intenção de bons resultados respeitando o princípio da legalidade. Me sinto transparente, claro e cristalino como a água de uma nascente que vai de encontro ao rio. Também como a nascente que busca contornar seus obstáculos transpondo-os, superando-os e por fim encontrando o que procuram eu também pretendo fazer isso afinal, quem nunca errou que atire a primeira pedra.

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