07 junho 2011

Conflitos agrários

Esta semana está sendo repleta de surpresas, novidades e demandas urgentes. Nesta segunda feira recebemos a determinação do governador de pensarmos uma série de projetos com o objetivo de reduzir/extinguir de vez conflitos agrários e ambientais dentro de Rondônia. Achei interessante esta iniciativa por que acabei vislumbrando uma série de reivindicações feitas por movimentos, associações e organizações ao longo de anos. Uma coisa que me provocou foi: Por que essa mobilização que demandou a paralisação total de algumas secretarias para apresentarem respostas eficazes para as problemáticas encontradas nestes lugares? Bom, pesquisando no período do almoço encontrei a resposta. Uma determinação do governo federal dada em virtude das mortes de lideres de movimentos relacionados à terra ocorridas em dois estados da região norte, um deles o nosso, Rondônia que perdeu nesta semana vítima de um assassinato brutal o líder do Movimento Camponês Corumbiara - MCC, Adelino Ramos.

É notório que há muito tempo os conflitos agrários e ambientais vitimizam muitas pessoas que lutam contra o latifúndio, a exploração desenfreada da terra e do gado. Agora, escrevendo da sede do Iperon de Porto Velho, com conselho gestor estratégico do atual governo do estado discutindo alternativas e soluções que deverão ser sistematizadas e apresentadas à união a fim de minimizar e/ou exaurir tais conflitos. Muitas são as propostas mas dentre elas a que é mais gritante é a questão da regularização fundiária e das terras com assentamentos e acampamentos de famílias. Percebo nessa conversa que a vontade de solucionar os problemas é a vontade das secretarias convocadas para este trabalho. Intitulado de "mesa integradora I", os trabalhos de hoje (06/06) giraram em torno da sistematização, alinhamento e concretização de propostas feitas através de projetos que integrem as ações do governo através de suas secretarias para os fins apresentados neste texto.

Dentre as ações temos projetos de inclusão digital no campo que atendem a população juvenil rural das áreas de conflito agrário e ambiental. Acabo de ouvir propostas de educação no campo nos moldes da pedagogia da alternância.

As propostas estão sendo organizadas numa planilha matriz neste exato momento, sendo organizadas e concentradas as propostas das secretarias envolvidas concluindo este trabalho com a criação de um só documento.

Espero que os trabalhos não parem por aqui e que também possamos ampliar essas discussões a fim de dar a qualidade, atenção e viabilidade necessárias para a concretização destes sonhos.

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